quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Noel Rosa



Resumo da Vida de Noel Rosa - Grupo 8




Nomes: Thylara Dantas nº: 45, Raquel França nº: 31, Luiz Claudio nº: 19, Juliana Sousa nº: 14.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

TIPOLOGIA DOS CONTEÚDOS - ANTONI ZABALA

Tipologia dos Conteúdos – Antoni Zabala 



A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS FACTUAIS


 Por conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares: a idade de uma pessoa, a conquista de um território, a localização ou a altura de uma montanha, os nomes, os códigos, os axiomas, um fato determinado num determinado momento etc.  Sua singularidade e seu caráter con  Na maioria destes conteúdos, a reprodução se produz de forma literal; portanto, a compreensão não é necessária já que muitas vezes tem um caráter arbitrário.  Este tipo de conhecimento se aprende basicamente mediante atividades de cópia mais ou menos literais, a fim de ser integrado nas estruturas de conhecimento, na memória. 



A APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PRINCÍPIOS 


 Os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se referem às mudanças que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação. São exemplos de conceitos: mamífero, densidade, impressionismo, função, sujeito, romantismo, demografia, nepotismo, cidade, potência, concerto, cambalhota, etc. São princípios as leis ou regras como a de Arquimedes, as que relacionam demografia e território, as normas ou regras de uma corrente arquitetônica ou literária, as conexões que se estabelecem entre diferentes axiomas matemáticos, etc.  Saberemos que faz parte do conhecimento do aluno não apenas quando este é capaz de repetir sua definição, mas quando sabe utilizá-lo para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações concretos naquele conceito que os inclui.  A aprendizagem de conceitos ou princípios devem ser o mais significativas possível, provocando um verdadeiro processo de elaboração e construção pessoal do conceito.  Atividades experimentais que favoreçam que os novos conteúdos de aprendizagem se relacionem substantivamente com os conhecimentos prévios; atividades que promovam uma forte atividade mental que favoreça estas relações; atividades que outorguem significado e funcionalidade aos novos conceitos e princípios; atividades que suponham um desafio ajustado às possibilidades reais etc. 


 A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS 


 Um conteúdo procedimental é um conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc. Conteúdos que, como podemos ver, apesar de terem como denominador comum o fato de serem ações ou conjunto de ações, são suficientemente diferentes para que a aprendizagem de cada um deles tenha características bem específicas.  A realização de ações que formam os procedimentos é uma condição sine qua non para a aprendizagem.  A exercitação múltipla é o elemento imprescindível para o domínio competente.  A reflexão sobre a própria atividade permite que se tome consciência da atuação.  A aplicação em contextos diferenciados 


 A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS 

  O termo conteúdos atitudinais engloba valores, normas, atitudes.  Valores: são os princípios ou as idéias éticas que permitem às pessoas emitir um juízo sobre as condutas e seus sentidos. EX: a solidariedade, o respeito aos outros, a responsabilidade etc. Consideramos que se adquiriu um valor quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo que deve se considerar positivo ou negativo, critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros. Valor que terá um maior ou menor suporte reflexivo, mas cuja peça-chave é o componente cognitivo.  Atitudes são tendências ou predisposições relativamente estáveis das pessoas para atuar de certa maneira. São a forma como cada pessoa realiza sua conduta de acordo com valores determinados. EX: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio ambiente, participar das tarefas escolares etc. Aprendeu-se uma atitude quando a pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.  Normas são padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em determinadas situações que obrigam a todos os membros de um grupo social. EX: normas de trânsito, padrões sociais de comportamento etc. Podemos dizer que se aprendeu uma norma em diferentes graus: num primeiro grau, quando se trata de uma simples aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da necessidade de evitar uma sanção); em segundo grau, quando existe uma conformidade que implica certa reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser voluntária ou forçada; e em último grau, quando se interiorizaram as normas e se aceitam como regras básicas de funcionamento da coletividade que regem.  A aprendizagem dos conteúdos atitudinais supõe um conhecimento e uma reflexão sobre os possíveis modelos, uma análise e uma avaliação das normas, uma apropriação e elaboração do conteúdo, que implica a análise dos fatores positivos e negativos, uma tomada de posição, um envolvimento afetivo e uma revisão e avaliação da própria atuação.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PLANO DE AULA

PLANO DE AULA

O que é um Plano? Você tem Planos?

 É como um “mapa” com setas, indicações de onde desejamos chegar? Estranha definição... Vamos imaginar uma pequena viagem, uma viagem de 1 dia com nossos alunos. Discutimos, pensamos e elaboramos um plano onde registramos nossa estratégia para alcançar objetivos, ou seja, chegar ao local que desejamos. Certamente a escolha desse local deve ser algo significativo para todos, pois nosso plano que é viajar (vamos chamar de processo ensino e aprendizagem) envolveu a todos, considerando realidades e contextos, ou seja, nossos passageiros são também sujeitos da aprendizagem, participantes ativos da viagem. Não vamos viajar para determinado local à toa, sem interesse, sem estarmos motivados por algum aspecto interno (seja nossa curiosidade, por nos sentirmos desafiados, confiantes e desejosos de descobrir algo), ou ainda, por ser necessário mesmo sair do lugar, sacudir a poeira. Muitas vezes, ela começa sem graça para alguns, mas durante o percurso, o envolvimento, a afetividade, a descoberta, a troca, a percepção de que ela faz sentido acaba conquistando o interesse. Isso dá trabalho, mas trabalho não é sinônimo de “castigo”, trabalho é sinônimo de desafio, de que preciso buscar soluções, usar minha inteligência, minha sensibilidade e me dedicar, pois viagem à deriva é um perigo! Sabemos que essa viagem vai nos proporcionar a construção de novos conhecimentos, um processo contínuo, no qual vamos ousar, arriscar, tentar e com certeza, compartilhar, pois ninguém aprende sozinho. Ao trocarmos, nos tornamos menos competitivos; ao trabalharmos em grupo, aprendemos a respeitar as diferenças, cooperar, enxergar e distinguir direito e dever. Se durante a viagem, participo com minhas vivências, aprendo a falar e ouvir, aprendo também que preciso desenvolver a iniciativa sem sufocar o outro. E se a viagem tem problemas e todos fazem uma autoavaliação, nos tornamos críticos, questionadores, mas produtivos e positivos em nossas posturas durante a viagem. Por isso, quando pensamos a viagem, que é o nosso planejamento, devemos nos perguntar, lembrando novamente Rubem Alves, se essa viagem vai proporcionar o voo, o fortalecer das assas, nos apropriarmos de ferramentas, experimentarmos, sentirmos a vivência do brinquedo e a grandeza de crescer enquanto ser que aprende a construir, participar, trocar e colaborar. Sendo assim, nosso planejamento precisa levar em consideração como “trato” conteúdo, como organizo o trabalho que é “meu com a turma”, qual a minha relação com a turma, como seleciono os recursos, como entendo avaliação, qual a minha compreensão de “erro”, o que considero disciplina, como conceituo infância etc. A estrutura do Plano e Aula permite o registro da prática, sem esquecer que deve estar em sintonia com o Plano de Curso que depois estudaremos (Viagem de um ano letivo, cujo objetivo é amplo), visto que, a turma está no Projeto, e percebi pela correção de alguns Planos, certa dificuldade na elaboração, e por isso estamos na viagem inversa... Mas de nada adianta termos a técnica se deixarmos de lado o que é essencial: o aluno e o processo ensino-aprendizagem. 

VAMOS SITEMATIZAR? 

Plano de aula (ou Plano de Atividade) Consiste na operacionalização da ação didática. Contém elementos essenciais para promover o processo de ensino-aprendizagem.
 Estrutura 
Dados de Identificação Escola Professor (a) 
Tema: O plano de aula pode partir de um assunto, tema que está, por exemplo, norteando a ação pedagógica daquela semana, quinzena etc. 
Tempo: Duração da aula, ou ainda, das atividades propostas. Organização de uma rotina. 
 Áreas do conhecimento (Conteúdos): Ação didática deve promover a aprendizagem significativa para a turma, possibilitando ao educando relacionar diversas áreas do conhecimento e proporcionando a vivência e construção de conteúdos sem a fragmentação dos mesmos. Um exemplo: Estamos trabalhando folclore e a turma vai elaborar um prato típico de determinada região do Brasil. Esse tema vai permitir que seja trabalhado Português (leitura da receita, vivenciar a função social da escrita e leitura, manipulação das embalagens: data de validade, fabricante etc.); Matemática (sistema de medidas, tempo de preparo, as transformações da matéria - vamos imaginar que a receita pede que as claras sejam batidas em neve, situações-problema envolvendo preços dos produtos, validade etc.). Vejam quanta coisa poderíamos trabalhar. Quantas disciplinas envolvidas a partir de uma atividade. 
 Objetivos: É o comportamento que o educador espera que o aluno construa, alcance no decorrer da aula. Esse comportamento precisa ser observável e é traçado em função da aprendizagem. O comportamento precisa ser compreendido como ação, produção, postura... Muitos educadores se utilizam da frase: “Ao final da aula, o aluno será capaz de...” para ajudar na hora de elaborar os objetivos. O objetivo deve ser operacional, específico e registrado sempre no infinitivo. 
Procedimento Introdução (ou apresentação) Ao convidar meus alunos para a viagem, preciso envolvê-los nesta proposta. Desenvolvimento: É a viagem em si. Como pretendo que ela aconteça. É o momento em que o educador proporciona experiências, vivências, atividades orientando e coordenando a viagem. Favorecendo a integração e relação de conhecimentos. Podemos utilizar estratégias que atendam melhor e de forma adequada às necessidades dos educandos, assim como suas características. Quando o professor, por exemplo, adota sempre a mesma medotologia, ele “desvaloriza a participação” dos alunos e alunas que teriam mais interesse, envolvimento e produção, pois, apresentam outras habilidades que são desprestigiadas e esquecidas. Claro, que também precisamos incentivar a descoberta, o desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição de novas competências. 
Recursos didáticos Todas as ferramentas que serão utilizadas na “viagem”. 
Avaliação A avaliação não precisa estar no final da viagem. Ela está presente durante todo o percurso, ao observarmos nossos alunos nas suas produções do dia, nas atitudes que demonstraram em situações específicas, na participação... Mas, podemos, ao final da viagem, realizar uma atividade, caso seja necessário, sem esquecer que avaliação sempre deve estar coerente com nossos objetivos e que ela é um instrumento que nos permite repensar práticas e refazer caminhos. Importante lembrar Os procedimentos, ou seja, a minha ação é intencional. Logo, precisa ser organizada e promover aprendizagens que atendam vários níveis. Preciso considerar o nível de conhecimento dos alunos, o nível de compreensão (de entendimento), o nível de aplicação (o nível em que o educando desenvolve a habilidade de utilizar o que aprendeu, o que construiu). Além desses, há o nível de análise e síntese, onde o aluno é capaz de perceber a interrelação que há entre o conhecer, compreender, aplicar e por fim, relacionar os conhecimentos. Todo plano é flexível e toda aula, citando novamente Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia, não é do professor, é dele com a turma. Ou seja, existe um plano de viagem que pode ser modificado, pode ser enriquecido por esse viajante que também traz uma bagagem com experiências, histórias, expectativas (ou, às vezes, nenhuma e precisa da nossa ajuda) e olhares diferentes. Imaginem todas essas bagagens abertas; imaginem os olhares que se educam diante do outro; imaginem os sentimentos, pois também aprendemos sentindo; imaginem as trocas; imaginem a descoberta de que ninguém precisa escolher entre a formiga ou cigarra, pois podemos cantar ao carregar as folhas, embora, possam estar pesadas em alguns momentos... Não importa, todos temos limites e possibilidades, precisamos é descobrir como lidar com elas e melhorar naquilo que é necessário respeitando a individualidade, as diferenças. Nem sempre estaremos inspirados, mas não façamos das nossas aulas um lamento, como a letra Epitáfio: 

Devia ter amado mais Ter chorado mais Ter visto o sol nascer Devia ter arriscado mais e até errado mais Ter feito o que eu queria fazer Queria ter aceitado as pessoas como elas são Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração 

 PENSANDO NA AULA COMO UMA VIAGEM, RELACIONE A LETRA DE LULU SANTOS COM O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: 

Como Uma Onda Lulu Santos 
Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo Não adianta fugir Nem mentir Pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Nada do que foi será De novo do jeito Que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo Não adianta fugir Nem mentir pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar

quarta-feira, 14 de março de 2012

DICAS PARA TRABAHAR O CONTRATO PEDAGÓGICO NO ENSINO FUNDAMENTAL



IECD
Disciplina: _____________
Rio, ___/___/___
___ Encontro

Dicas para trabalhar CONTRATO DIDÁTICO
Realizando com os alunos da Educação Infantil e o Ensino Fundamental
Sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas junto com a elaboração do contrato da turminha:
O Contrato didático também pode ser trabalhado com as turminhas menores. (Que tal montar uma pequena oficina com o tema “Pode e Não Pode” (não gosto desse título, mas o trabalho com as carinhas do MSN ficaria ótimo, pois é algo bem próximo da vivência de algumas crianças)), ou ainda “Então, Ta Combinado” e desenvolver um contrato na turma a partir de uma história, uma música. Use sua criatividade! Um contrato didático entre os alunos e o professor, serve como referência para criança e texto.
Retirado do Plano de Ação do Carmelinha em 2010
II – Semana: 16/08 até 20/08
Tema Gerador: “CARMELINHA – A ESCOLA QUE A GENTE QUER, DEPENDE DO QUE A GENTE FIZER”.

Objetivos:
Promover a reflexão de que a escola é o resultado do que fazemos dela, como a tratamos;
Valorizar a escola e compreender a importância de seus espaços físicos, recursos e as relações com os colegas, professores e funcionários;
Incentivar e valorizar a participação dos pais e comunidade informando aos alunos sobre os projetos e atividades que a escola realiza e promove a participação de toda comunidade, seja através de parcerias ou da própria iniciativa (SUDERJ, O VESTIBULAR, O GRUPO ARUANDA E ETC.);
Levantar quais os problemas que percebem em relação: ao comportamento, ao envolvimento com as atividades realizadas na escola, ao cuidado com o prédio e etc. promovendo uma autoavaliação;
Incentivar o respeito, a colaboração e a troca em sala de aula e entre as turmas.
Alguns enfoques: Escola, História do Carmelinha, Bullying, Direitos da Criança, As regras no espaço escolar; Escola Pública e Privada; Valores e atitudes.
Recursos e Atividades:
Contar a história do Carmelinha, realizar com as turmas campanhas sobre os cuidados com a escola: o desperdício das torneiras abertas (o prejuízo material – a conta de água vem cara. E o prejuízo ambienta – a falta de água no planeta – SOS), o zelo pelo mobiliário, pelo pátio, a questão do lixo na hora do lanche... Confeccionar slogans, cartazes e colocá-los em lugares estratégicos, painéis. Por exemplo: Você sabia? Realizar pesquisas com as turmas maiores sobre a origem do dinheiro para manter as escolas públicas (a questão dos impostos, de que a escola não é de graça, pois todos pagam para que a escola seja mantida).
           Realizar enquête na escola: Como você tem cuidado da escola? Justifique. Você representa bem a sua escola? Justifique. O que você tem feito para manter sua escola limpa? Você gosta dessa escola? Justifique. O que você mudaria na escola? Quais os problemas que a escola tem? Como você pode ajudar a resolver esses problemas ou diminuí-los? Como você trata seus colegas na escola? Os professores e outros funcionários? Como você se sente tratado na escola? Justifique. Você conhece sua escola? Quando ela foi inaugurada?
        Montar mutirões: Escola Limpa. Sala arrumada. Sala Feliz. Sala da Harmonia. Eu cuido do meu uniforme! Eu sou aluno do Carmelinha. Organizar grupos representantes de cada campa, por exemplo. O grupo que representa uma turma pode ficar responsável por divulgar uma campanha. Sugestão: Aluno do Carmelinha anda uniformizado na linha! Esses grupos podem ir às salas falar da importância do uso do uniforme, da aparência. Que cada aluno representa a sua escola.

Realizar dinâmicas que trabalhem as questões relativas ao BULLYING e valorização de atitudes mais felizes dentro da escola:
Dinâmicas e atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula comas turmas menores
1. Recreio com cores –
A professora ou professor prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças. Propõe então, um recreio diferente: "Hoje vocês passarão o recreio com os (as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo.”.
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...).
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores
2. Correio da Amizade –
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem às residências de cada um!
• Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
• Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".
3. Cantinhos –
Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos:
• "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.).
• "Galeria do posso, não posso" (cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso". A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo. Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles quem elaboram as regras.
4. Atividades em cadernos – trabalhando sentimentos e emoções:
 HOJE ESTOU ASSIM...
(A professora cola um círculo nos cadernos para que as crianças desenhem nele, a expressão facial conforme o que sugere o título.) Ex: POR QUE... (os alunos justificam por meio da escrita o porquê de estarem alegres, tristes, com medo...) Conforme a percepção da professora regente, ela vai resgatando alguns valores como: companheirismo, amizade, segurança, união, compreensão...
VOCÊ MORA NO MEU...
Cada criança escreve dentro do coração o nome de um (a) colega e, em seguida, registra por meio da escrita o que pensa e sente por ele (a). Exemplo: "Você é especial, muito amigo!”.
5. ABC dos valores: (Os alunos opinam, registram e ilustram!).
A-AMOR
B-BONDADE
C- CARINHO
D- DEDICAÇÃO
E- ESPERANÇA...
  6 - ALFABETO DA AMIZADE:
A – AMOR É INDISPENSÁVEL ENTRE AMIGOS.
B – BONDADE É SERVIR A PESSOA QUE ESTÁ PRÓXIMA A NÓS.
C – COMPANHEIRISMO É O QUE SINTO QUANDO ESTOU JUNTO DE VOCÊ...
(Cada aluno cria o seu "Alfabeto da Amizade" escrevendo para cada letra do alfabeto uma frase iniciada por ela. Podem ilustrá-las.).
7 - ACRÓSTICOS:
Amor
Mais compreensão
Igualdade
Gostar do outro
Ouvir os colegas

Riqueza interior é o que vale
Experimente esse sentimento de paz
Sinta a emoção de ser feliz
Pense no bem-estar da humanidade
Espere um outro sorriso quando você sorrir
Inverta uma atitude não amiga demonstrando a sua amizade
Tenha respeito pelo outro
Ouça seu coração e siga a caminhada com sabedoria e tranqüilidade.

(Com alguns valores, os alunos criam acrósticos!).
8. A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO...
(Após o conto do livro: "Se ligue em você", os alunos realizam essa atividade, registrando dentro da estrela um BOM SENTIMENTO!).
NA ESCOLA:
FICO ALEGRE QUANDO...
SINTO QUE TENHO UM AMIGO QUANDO...
RESPEITO O OUTRO QUANDO...
(Os alunos completam frases como essas em seus cadernos.).
9. Emocionômetro
É um quadro de pregas com quatro "caretinhas": ALEGRE, TRISTE, MEDO, NORMAL (sem grandes emoções). Os alunos encaixam seus nomes na fileira da caretinha que expressa como estão se sentindo naquele dia e, em seguida, verbalizam o porquê.
A turma conversa e, se for o caso, propõe alternativas para resoluções de determinados problemas.
*Esse trabalho pode ser feito duas vezes por semana.
10. A Árvore da Vida –
Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.
Na sala está exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
Ser feliz! A docente propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem).
Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período. Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.
11. Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
12. Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.
13. Relatos de experiências – atitudes de ajuda aos colegas, respeito e solidariedade.
14. Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.
15. Avião da PAZ –
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!!
História:
Se Ligue Em Você

Existe uma luzinha no seu peito. Uma luz que os olhos não vêem.
Mas quando ela está acesa, a gente sente. Pois é ela que causa os nossos sentimentos.
Quando você a acende, aparecem sentimentos bons em seu peito. Tudo fica mais bonito e gostoso. Ela faz você se sentir alegre.
Quando você a apaga, aparecem sentimentos maus. Tudo fica mais feio e dolorido. Sem ela, você se sente triste. Quando está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir. Ela também sai pelos olhos, fazendo-os brilhar. Ela sai pelo peito, fazendo-nos amar, e pelos braços, fazendo-nos abraçar.
Sai também pelas mãos, fazendo-nos caprichar em tudo. Sai, finalmente, pelo corpo inteiro, fazendo-nos dançar. NÓS SÓ SOMOS FELIZES QUANDO ELA ESTÁ ACESA!  Ela se acende quando você pensa positivo. E você pensa positivo quando ela se acende. Ela brilha quando você faz carinho nas plantas, nos animais e nas pessoas. Também quando sua mãe lhe dá um presente ou quando você come um doce gostoso. Ela brilha mais ainda quando você dá um pedaço do seu doce para seu amigo. Mas, muitas vezes nós deixamos nossa luzinha se apagar.
Quando ela se apaga, você sente medo. O medo aparece quando você pensa que uma coisa ruim pode acontecer com você ou com alguém de quem você gosta. Quando você tem coragem, a luzinha volta a se acender.
Coragem é o nome do sentimento que acontece quando você acredita que só coisas boas podem ocorrer com você e com os outros.
Dinâmicas para as turmas maiores:
1 - Jogo Fora no Lixo
Objetivo: Perceber que a exclusão ou segregação, repara apenas em um detalhe da pessoa. E que todos nós somos muito mais do que mostramos. Esta parte oculta é a que se “joga no lixo” em detrimento de uma diferença que fica à mostra.
Recursos: Papel e lápis.
Desenvolvimento: Dar papel branco e lápis aos alunos. Pedir que cada um escreva, sem se identificar, as suas qualidades e sonhos. Incentivar a fazerem uma auto-avaliação e listarem o mais que puderem seu lado positivo, esquecendo-se do que os outros já disseram algum dia de negativo a seu respeito. Colocar no papel o que há de melhor dentro de si. Depois dobrar e entregar ao professor. Este recolhe todos os papéis e bruscamente diz que mudou de idéia e que não vai mais continuar a dinâmica, e sim fazer outra.
E dizendo isso, joga num cesto de lixo, sem ler, todos os papéis. (Esperar a reação dos alunos, fingindo que está distraído preparando algo novo).
Caso ninguém venha reclamar, perguntar se há algum problema em interromper a atividade ou se alguém ficou incomodado em ver seus sonhos e qualidades jogadas no lixo.
Quando os participantes reclamarem, o professor diz que não está mais interessado nisso, que são apenas papéis e anima a turma: Vamos fazer outra dinâmica?
Analisar a reação do grupo e discutir: qual o problema de jogar fora os papéis com seus sonhos e qualidades, se eles ainda estão dentro deles? De fato não estão no lixo e nem foram retirados deles. Os sonhos, nossas conquistas e virtudes estão dentro de nós e ninguém pode nos tirar. Muitas vezes ficamos tristes, pois permitimos que as pessoas joguem o melhor de nós no lixo e acreditamos que elas têm poder para isso. Com um deboche, uma má resposta, uma briga... E nesse momento acontecem as confusões na sala de aula, quando aceitamos as provocações, quando acreditamos nelas.
Finalizar retirando do lixo todos os sonhos e qualidades que foram desprezados, distribuir aleatoriamente os papéis entre eles, que serão lidos. Analisar o conteúdo de cada um.
A dinâmica visa mostrar a violência cometida ao se rotular, segregar ou excluir alguém, pois muitas vezes o melhor dela está oculto, e pode frutificar se tivermos um novo olhar sobre a pessoa. Tem-se que ver o ser por inteiro, valorizando suas diferenças.
                 2 – Jogo SOCIOMETRIA
Objetivo: Conhecer acerca da diversidade como constante em todos os grupos humanos.
Visualizar a diversidade dentro da sala de aula.
Desenvolvimento: Dispostos em roda dizemos aos alunos que queremos conhecer a turma, ver se realmente, eles se conhecem e que simplesmente vamos agrupar-nos segundo algumas denominações.
Por exemplo:
• as pessoas que estudam de um lado, as que não estudam do outro.
• as pessoas que são desta cidade de um lado, as que são de outros lugares do outro.
• as pessoas que se sentem diferentes de um lado, as que se sentem iguais do outro.
• as pessoas que têm alguma pessoa em seu círculo próximo, ou têm uma deficiência deste lado, as que não do outro.
Quando terminamos de propor duplas, perguntamos aos alunos se alguém quer propor.
Muitas vezes surgem agrupamentos muito interessantes.
3 – Jogo Alternativa
Objetivo: Compartilhar situações de discriminação vividas. Cooperação para resolução de problemas e situações de discriminação.
Desenvolvimento: Dividimos a turma em dois ou três subgrupos. Propomos que os integrantes de cada subgrupo contem situações em que se tenham sentido discriminados ou tenham discriminado a outra pessoa. Damos 15 minutos, depois pedimos que escolham uma situação para representar. Enquanto um subgrupo se apresenta, os outros dois serão o público.
Quando a representação finaliza, perguntamos ao público se alguém tem uma alternativa a essa situação. Quando alguém se dispõe a dar uma alternativa, pedimos que não a diga e que, em lugar disso, mude o papel com a personagem que acredita que pode mudar a situação.
Torna-se a representar a cena com a alternativa. Assim continuamos perguntando e mudando papéis até mudar a situação. Todos os subgrupos passarão a apresentar sua cena escolhida da mesma forma. Muitas vezes, há situações apresentadas que se ajustam muito ao que queremos trabalhar. Neste caso é preferível ficar com uma só situação e trabalhar profundamente nas alternativas a essa situação.
Adaptada do trabalho de Augusto Boal e Teatro do Oprimido-oficinas de Teatro Foro.

Trabalhar com o BLOG, fazendo o uso da tecnologia, o incentivo à criatividade e produção escrita. Propor pesquisas sobre a nossa escola. Elaboração de entrevistas para serem postadas no BLOG, enquetes, poesias, músicas e desenhos.
O Carmelinha tem os PPs dos anos anteriores e fotos que registram um pouquinho da história da escola. Pegar esse material, levar para a sala e explorar com os alunos. É outra sugestão muito interessante.
Montar um painel de fotos atuais. Organizar a turma para montarem uma exposição de fotos da escola.
Filmagem de depoimentos dos alunos, funcionários e pais sobre a escola. Trabalhar as diversas áreas do conhecimento de forma contextualizada. Matemática: Situações problema: Quantos anos a escola tem? Há quantos anos estudo nessa escola? Quantos alunos há na escola? Qual a porcentagem de meninas? Qual fração corresponde à quantidade de menino da sua turma? Quanto tempo ficamos no recreio? Quais os horários de recreio da escola? Situações que envolvam os dias letivos; dias da semana, número de alunos, funcionários e etc., trabalhando com junto, fração, porcentagem, multiplicação, divisão e outras ações. Ciências - Atitudes conscientes em relação ao meio ambiente da escola, seja no uso dos recursos, do prédio, ou na relação com as pessoas. Os hábitos saudáveis que tenho. Geografia e História - Pesquisar o contexto da escola, suas características, a origem dos alunos, a história da escola, localização e etc. O sol na sala de aula (onde nasce o sol?) Observar a trajetória do sol durante o dia tendo como ponto, a sala de aula, a quadra e etc. O espaço da sala, sua forma, medidas. Português - construções de texto e leituras. O uso de tecnologias variadas: uso da Biblioteca, Sala de leitura, Laboratório de Informática e Sala de Artes.
Importante: Como transformar atitudes agressivas em afeto
O Bullying é um problema muito sério. Este tipo de comportamento pode fazer com que crianças e jovens se sintam magoados, assustados, doentes, solitários, envergonhados e tristes. Os “bullies” ou agressores podem bater, chutar, empurrar ou ainda podem falar mal, ameaçar, colocar apelidos maldosos ou intimidar as pessoas. Um agressor pode espalhar boatos mentirosos sobre alguém, pegar as coisas de outras crianças, tirar sarro de alguém ou deixar alguém de fora do grupo de propósito. Alguns agressores ameaçam as pessoas para tentar fazer com que elas façam coisas que elas não querem fazer.
Bullying não é brincadeira!
O Bullying é um problema enorme que afeta muitas crianças. Um terço de todas as crianças diz que já foi alvo de bullying. Ser alvo de bullying faz com que as crianças se sintam muito mal. O stress de ter que lidar com os agressores faz com que as crianças e jovens se sintam doentes.
A prática do Bullying faz com que as crianças não queiram brincar fora de casa ou ir para a escola. É difícil se concentrar nas tarefas escolares quando você está preocupado com a maneira como você vai ter que enfrentar o seu agressor. O Bullying aborrece todo mundo — e não somente as crianças que são os alvos. O Bullying pode fazer da escola um local assustador e pode ocasionar mais violência e mais stress para todo mundo.
Por que os agressores agem assim?
Alguns agressores querem atenção. Eles podem achar que praticando o bullying vão ser populares ou vão conseguir o que querem. A maioria dos agressores quer se sentir importante. Quando eles intimidam outra pessoa, isto pode fazer com que eles se sintam poderosos e fortes.
Alguns agressores vêm de famílias onde todo mundo está sempre bravo e gritando. Alguns também já foram alvos de bullying.
Às vezes os agressores sabem que o que eles estão fazendo ou falando magoa as pessoas. Mas alguns agressores podem não ter idéia do quanto suas atitudes podem ser dolorosas para os outros. A maioria dos agressores não entende ou não se importa com os sentimentos dos outros.
Os agressores frequentemente escolhem um alvo sobre o qual acreditam ter poder. Eles podem escolher crianças que se aborrecem facilmente ou que têm dificuldade para se imporem. Quando alguém tem uma forte reação, os agressores sentem que conseguiram o poder que queriam ter sobre aquela pessoa. Algumas vezes os agressores escolhem alguém que é mais inteligente do que eles ou que é diferente deles de alguma forma. Algumas vezes os agressores intimidam uma criança sem motivo algum.
O que fazer? A boa notícia é que crianças e jovens que são agressores podem aprender a mudar suas atitudes. Professores, coordenadores, orientadores e os pais podem ajudar. Os agressores podem mudar se eles aprenderem a usar os seus poderes de maneiras positivas e com respeito. Por fim, se os agressores vão decidir mudar suas atitudes ou não, é uma escolha deles. Alguns agressores se tornam pessoas incríveis. Outros não aprendem nunca. A melhor maneira de se eliminar o Bullying é promover o diálogo aberto, transparente e honesto sobre questões que oprimem jovens e crianças.
A ideia de se trabalhar com o preconceito e o bullying de uma forma pró-ativa surgiu da parceria com um programa já existente nos EUA chamado “Seja a Mudança”.
O sucesso já atingido com o programa nos EUA e no Brasil permite o reconhecimento de mudanças importantes de atitudes em decorrência do aprendizado adquirido. Através de vivências marcantes e interativas, o programa leva adolescentes e adultos a uma exploração, cuidadosamente desenvolvida, sobre as formas como as pessoas se separam umas das outras, mostrando ao mesmo tempo como interromper este processo e começar a criar vínculos de afetividade e respeito.
Os objetivos maiores do programa são: auxiliar no aumento da autoestima e valorização do ser humano; mudar a pressão negativa sofrida pelos jovens em seus grupos para que estes se tornem um local de apoio e segurança; eliminar o conformismo com a colocação de apelidos, bullying e todas as formas de violência.

Milene Thomas
Psicóloga, especialista em Dinâmica dos Grupos. Diretora da “Consentire - pelo desenvolvimento humano” e Coordenadora do programa “Seja a Mudança” no Brasil.

segunda-feira, 12 de março de 2012

CONTRATO PEDAGÓGICO



CONTRATO PEDAGÓGICO





CONTRATO PEDAGÓGICO
REPENSANDO O ESPAÇO DA SALA DE AULA

O que é ser um aluno? 
Quem é o aluno? Quem é o Professor?
O que é ser um aluno do Ensino Médio Modalidade Normal (Curso Formação de Professores)?
O que o aluno busca neste curso? O que este ambiente requer? Qual a dinâmica deste curso?
O que está envolvido no processo ensino-aprendizagem? Quais personagens são fundamentais neste processo? Que fatores são importantes na construção desse processo?

A natureza do ato de ensinar envolve o aprender. Assim como, o ato de ensinar envolve compreender como se aprende e não apenas como se ensina.

Professor – Mediador do processo
Aluno – Sujeito ativo
A aprendizagem requer compreensão do conhecimento por parte do aluno, a troca de vivências e por conseqüência de saberes, a apropriação desse conhecimento, a aplicação, transformação e construção de outro – AUTONOMIA INTELECTUAL.
APRENDER, TROCAR, CONSTRUIR não é só assistir às aulas, mas “assistir” informando-se, pesquisando, exercitando e se instruindo. Sem esquecer de realizar as relações, perceber a teia do conhecimento. A ação de aprender não é passiva.
O ato de aprender não é “mágico”, ocorrendo sempre de forma espontânea, esse ato requer também rotina, disciplina, determinação, criatividade e curiosidade! Educar o “olhar”.
O ato de aprender necessita o envolvimento do professor e do aluno. Se faz necessário:
Professor – Presença mediadora na problematização, construção e elaboração da síntese.
Aluno – Presença atuante na problematização, construção e elaboração da síntese.

A construção do conhecimento por parte do aluno vai acontecer no memento operacional, de pesquisa, de estudo individual, de seminário, de exercícios etc. Todas essas atividades necessitam de leitura, interpretação, raciocínio, expressão oral, expressão escrita, seriedade, disciplina, cooperação e autoavaliação.



O que é o Contrato Pedagógico?
    Trata-se da relação professor/aluno/saber.
  O contrato didático é “o conjunto de comportamentos do professor que são esperados pelo aluno e o conjunto de comportamentos do aluno que são esperados pelo professor”. Nada mais do que “expectativas”, segundo Henry. Para ele o contrato é renovado e adaptado por intermédio de alguma forma de negociação. Os contratos didáticos sofrem influência dos contextos nos quais se estabelecem, já que a relação professor/aluno/saber sofre influência de fatores externos.
O contrato didático é um tipo de jogo no qual cada participante tem uma tarefa específica a executar e a não execução da tarefa, proposta a cada um, pode romper com o contrato. Assim, percebe-se que o aluno é ator co-responsável pela construção do seu saber e, quando se empenha com responsabilidade alcança a maturidade e autonomia. Cada vez que na sala de aula vivenciamos o processo de ensinar e aprender, se instala um contrato – no qual o aluno vai construir seu conhecimento, mediado pelo professor.
Esse contrato Pedagógico envolve o aluno (sujeito da sua aprendizagem), o professor (mediador, importante lembrar que este mediador faz parte do processo, não é alguém que fica de fora observando e “deixando que de forma espontânea” o processo ocorra) e o conhecimento (não esquecer que ambos, professores e alunos têm uma bagagem de conhecimento).
Esse acordo, esse Contrato Pedagógico é de responsabilidade de todos os contratantes. Por isso ele deve ser construído coma presença de todos os contratantes, o acordo é recíproco.
As ações do aluno no contrato:
Colaborar com o professor,
Sustentar as situações colocadas por ele,
Colaborar com os colegas,
Analisar e refletir sobre os conteúdos já adquiridos,
Responsabilizar-se pela construção do seu conhecimento.
Assumir que sua profissionalização se inicia ao entrar no IECD,
Entender que o perfil do profissional – hoje – passa pelas dimensões do Conhecimento, das Habilidades e das Atitudes.

¨      Conhecimento: é o saber. Conceitos, informações, teorias, fatos...

¨      Habilidade: é o saber fazer.  É a aplicabilidade do saber, uma relação entre a teoria e a prática.

¨      Atitudes: é o saber ser, o saber conviver.  Atitude profissional calcada em valores e na ética.

Adotar posturas positivas,
Assumir com seriedade  o seu papel no contrato pedagógico,
Conquistar a maturidade pessoal e intelectual,
Exigir o cumprimento do contrato pedagógico,


Ocupar seu espaço e dar sugestões para o crescimento da turma,
Valorizar as iniciativas que visem incrementar o contrato  – aluno e professor.

AGORA, EM GRUPO, VOCÊS VÃO LEVANTAR ALGUMAS SUGESTÕES PARA O NOSSO CONTRATO PEDAGÓGICO:


sexta-feira, 9 de março de 2012

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA







 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA






Didática Geral, como o próprio nome indica, trata dos princípios gerais da prática em sala de aula, tais como: processo de ensino e de aprendizagem, avaliação, métodos, prática de ensino, formulação de objetivos, etc. É pré-requisito para o curso de "Didática Especial".

"Didática Especial" envolve os mesmos princípios, mencionados acima; porém, voltados para áreas específicas. Por exemplo, nas ciências biológicas, nas ciências médicas e nas humanas, depois que os alunos fazem "Didática Geral", eles fazem "Didática Especial" (respectivamente, em biologia, em cirurgia, em línguas, etc.).

A Didática Geral estuda os princípios, as normas e as técnicas que devem regular qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. A Didática Geral nos dar uma visão geral da atividade docente.
A Didática Especial estuda aspectos científicos de uma determinada disciplina ou faixa de escolaridade. A Didática Especial analisa os problemas e as dificuldades que o ensino de cada disciplina apresenta e organiza os meios e as sugestões para resolve-los. Assim, temos as didáticas especiais das línguas (francês, inglês, etc.); as didáticas especiais das ciências (Física, Química, etc.).

Didática e Metodologia 

Tanto a Didática como a metodologia estudam os métodos de ensino. Há, no entanto, diferença quanto ao ponto de vista de cada uma. A Metodologia estuda os métodos de ensino, classificando-os e descrevendo-os sem fazer juízo de valor.
A Didática, por sua vez, faz um julgamento ou uma crítica do valor dos métodos de ensino. Podemos dizer que a metodologia nos dá juízos de realidades, e a Didática nos dá juízos de valor.
Juízos de realidade são juízos descritivos e constatativos. Exemplos:
Dois mais dois são quatro.
Acham-se presentes na sala 50 alunos.
Juízos de valor são juízos que estabelecem valores ou normas.
Exemplo:
A democracia é a melhor forma de governo.
Os velhos merecem nosso respeito.
A partir dessa diferenciação, concluímos que podemos ser metodologistas sem ser didáticos, mas não podemos ser didáticos sem ser metodologistas, pois não podemos julgar sem conhecer. Por isso, o estudo da metodologia é importante por uma razão muito simples: para escolher o método mais adequado de ensino precisamos conhecer os métodos existentes.

A Didática é o principal ramo de estudos da Pedagogia. Ela investiga os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos sócio-políticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos, estabelecer os vínculos entre ensino e aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. A Didática está intimamente ligada à Teoria da Educação e à Teoria da Organização Escolar e, de modo muito especial, vincula-se a Teoria do Conhecimento e à Psicologia da Educação.
A Didática e as metodologias específicas das matérias de ensino formam uma unidade, mantendo entre si relações recíprocas. A Didática trata da teoria geral do ensino. As metodologias específicas, integrando o campo da Didática, ocupam-se dos conteúdos e métodos próprios de cada matéria na sua relação com fins educacionais. A Didática, com base em seus vínculos com a Pedagogia , generaliza processos e procedimentos obtidos na investigação das matérias específicas, das ciências que dão fundamento ao ensino e a aprendizagem e das situações concretas da prática docente. Com isso, pode generalizar para todas as matérias, sem prejuízo das peculiaridades metodológicas de cada uma, o que é comum e fundamental no processo educativo escolar.
Há uma estreita ligação da Didática com os demais campo do conhecimento pedagógico. A Filosofia e a História da Educação ajudam a reflexão em torno das teorias educacionais, indagando em que consiste o ato educativo, seus condicionantes externos e internos, seus fins e objetivos; busca os fundamentos da prática docente.

A Didática e a formação profissional do professor

A formação do professor abrange, pois, duas dimensões: a formação teórico-científica, incluindo a formação académica específica nas disciplinas em que o docente vai especializar-se e a formação pedagógica, que envolve os conhecimentos da Filosofia, Sociologia, História da Educação e da própria Pedagogia que contribuem para o esclarecimento do fenómeno educativo no contexto histórico-social; a formação técnico-prática visando a preparação profissional específica para a docência, incluindo a Didática as metodologias específicas das matérias, a Psicologia da Educação, a pesquisa educacional e outras.
A organização dos conteúdos da formação do professor em aspectos teóricos e práticos de modo algum significa considerá-los isoladamente. São aspectos que devem ser articulados. As disciplinas teórico-científicas são necessariamente referidas a prática escolar, de modo que os estudos específicos realizados no âmbito da formação académica sejam relacionados com os de formação pedagógica que tratam das finalidades da educação e dos condicionantes históricos, sociais e políticos da escola. Do mesmo modo , os conteúdos das disciplinas específicas precisam ligar-se às suas exigências metodológicas. As disciplinas de formação teórico-prática não se reduzem ao mero domínio de técnicas e regras, mas implicam também os aspectos teóricos, ao mesmo tempo que fornecem à teoria os problemas e desafios da prática. A formação profissional do professor implica, pois, uma contínua interpenetração entre teoria e prática, a teoria vinculada aos problemas reais postos pela experiência prática orientada teoricamente.
Nesse entendimento, a Didática se caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente. Ela opera como que uma ponte entre o “o que” e o “como” do processo pedagógico escolar. Para isso recorre às contribuições das ciências auxiliares da Educação e das próprias metodologias específicas. É, pois, uma matéria de estudo que integra e articula conhecimentos teóricos e práticos obtidos nas disciplinas de formação académica, formação pedagógica e formação técnico-prática, provendo o que é comum, básico e indispensável para o ensino de todas as demais disciplinas de conteúdo.
A formação profissional para o magistério requer, assim, uma sólida formação teórico-prática. Muitas pessoas acreditam que o desempenho satisfatório do professor na sala de aula depende de vocação natural ou somente da experiência prática, descartando-se a teoria. È verdade que muitos que muitos professores manifestam especial tendência e gosto pela profissão, assim como se sabe que mais tempo de experiência ajuda no desempenho profissional. Entretanto, o domínio das bases teórico-científicas e técnicas, e sua articulação com as exigências concretas do ensino, permitem maior segurança profissional, de modo que o docente ganhe base para pensar sua prática e aprimore sempre mais a qualidade do seu trabalho.



Referências bibliográficas:

Piletti, Claudino. Didática Geral, Ática, 1997
Libâneo, José Carlos. Didática, Cortês, 1994

Origem da Didática
Ainda que nas obras dos filósofos da antiguidade existam referências às formas que deveriam ser seguidas no ensino na escola, com grandes contribuições ao Desenho Curricular (currículo) como parte importante da Didática, é com a obra "Didática Magna" do eminente checo João Amós Comênio, que surge a Didática, como uma incipiente área de conhecimento. Não obstante, o termo tinha sido utilizado, anteriormente, pelo alemão Wolfgang Ratke, que foi o primeiro quem abordou as duas partes da Didática: Desenho Curricular ou Currículo e a Dinâmica do Ensino, quando, segundo Sandino Hoff, Universidade do Contestado, explicitou:
Em seus princípios teóricos, captados do período de trabalho em Cöthen, Ratke fez distinção entre "ensinos" e "arte de ensinar": os primeiros incluem conteúdos extraídos de uma totalidade enciclopedicamente organizada de conhecimentos, e a segunda, de uma teoria que configura o processo pedagógico.
Em outros termos, os "ensinos" são compostos com base na estrutura global das ciências e da filosofia; e a arte de ensinar relaciona-se com normas e métodos extraídos das idéias de harmonia entre a fé, a natureza e as línguas. (HOFF, S. 2007, p.147)
Voltando ao assunto da origem da Didática, se tem que no século XIX, Herbart, intentando criar todo um sistema científico da educação, colocou a didática dentro da Pedagogia, como teoria da instrução. Pode ser que a partir daqui, a Didática sempre seja vista como isso, uma disciplina da Pedagogia. Outro aspecto que poderia ter influenciado sobre o assunto foi a utilização ambígua dos termos: Educação, Instrução e Ensino, para denotar uma mesma realidade ou fenômeno.
Já no século XX, a Didática passou por muitos questionamentos, como também tinha acontecido, anteriormente, com a Biologia, a Física, aQuímica, e outras ciências no século XIX. É importante destacar que toda ciência, independentemente do seu objeto de estudo: seja da natureza, da sociedade ou do pensamento, passa por esses períodos críticos, onde sua estrutura conceitual fica comprometida e duvidosa. Ás vezes, novos descobrimentos ou novas teorias estremecem a base ou fundamentação teórica de uma determinada ciência. Voltando ao assunto da origem, é a partir deste século XX, que começa o tratamento da Didática, como uma ciência particular.
Depois desses períodos de crises, a Didática dá um salto qualitativo no seu desenvolvimento. Como ciência particular, com autonomia científica, está neste momento do século XXI, dando esse salto significativo com grandes aportes à sociedade. Claro que, como toda ciência, enriqueceu seus fundamentos, categorias, conceitos, leis, corolários e princípios a partir da contribuição de cientistas de outras áreas de conhecimento. Mas não existem dúvidas que a Didática já tem sua autonomia.

1.                  CONCEITOS DE EDUCAÇÃO, ENSINO E INSTRUÇÃO.

Uma das problemáticas neste campo de conhecimento é a ambigüidade da terminologia. Claro que ciência não é como os neopositivistas consideraram, "colocar na língua científica o conhecimento popular". Não obstante, o sistema de conhecimento de qualquer ciência está determinado pelas categorias e os termos que descrevem e fundamentam a estrutura base de seu objeto de estudo. E tudo isso se logra com uma adequada utilização da língua científica, em especial sua terminologia.
Uma das complexidades tanto para a Pedagogia, como para a Didática são seus respectivos objetos de estudo, pois qualquer leigo se acha no "direito" de "dissertar" sobre educação ou ensino. Por exemplo. Quem fala sobre Física Quântica? Ou sobre Biologia Molecular? Não é suficiente saber contar para ser matemático! Este fato leva a que existam trabalhos, "resultados de pesquisas" que no conteúdo deles têm uma mistura de conhecimentos acientíficos e anticientíficos que pouco ajudam na prática social e no desenvolvimento destas ciências.
Um exemplo neste contexto é o posicionamento do ilustre Jean Piaget que segundo um dos seus discípulo, Gadotti,M (1988, p. 64) considerava que
Quando a maioria dos institutos de ciências, hoje, ainda se mantêm fechados em pequenas capelas, fechados num linguajar hermético, Piaget sempre concebeu o estudo científico como uma interseção de disciplinas. Não se pode fazer Psicologia sem a física, sem a Matemática, sem as Ciências Sociais.
Aliás, o sucesso das teorias de Piaget sobre desenvolvimento da inteligência nas crianças deve-se, em grande parte, à rigorosa fundamentação físico-matemática e bioquímica. Ele sempre soube escolher, nesse sentido, os melhores pesquisadores das áreas. Era um homem que sabia ouvir.
Piaget não gostava de responder a perguntas sobre educação. Limitava-se a dizer que não havia pesquisado esse campo do saber. Perguntaram num programa de Radio Suisse Romande, por que não investigara a afetividade. Respondeu que não tinha tempo para tratar da inteligência e da afetividade ao mesmo tempo. Preferiu optar pelo estudo da inteligência.
Já pensou que educando, aluno, estudante, discente, criança, escolar, aprendiz, são a mesma coisa? Ao final não são sinônimos? Sim. Essas palavras são sinônimas na utilização do dia-a-dia, mas não na língua científica, pois cada palavra mencionada expressa um conceito distinto. No caso da Pedagogia, educando e escolar, seriam importantes termos dentro do campo de estudo e pesquisa. Já para a Didática referiria melhor os termos dealuno, estudante e discentes, e assim por diante.
A língua científica deve ser objetiva, não deve permitir ambigüidades. Outro exemplo poderia ser o fato que o professor não tem "didática", o que o docente pode e deve ter é competência didática. Quando no dia-a-dia, alguém diz: -"Esse professor tem uma boa didática", na língua científica deve considerar-se que aquele profissional de referência, tem domínio dos aspectos ou dimensões didáticas necessárias que conformam essa competência.
Se importante é a adequada utilização da terminologia de uma ciência, imagine o que acontece quando o assunto em questão é o próprio objeto de estudo? Então, considerando que na língua científica não se admite a sinonímia, se pode dizer, cientificamente "falando", que educação, ensino e instrução não são sinônimos.
O que é educação?
Desde a época de Platão, o termo educação foi centro dos debates. Para ele era dar ao corpo e a alma toda beleza e perfeição que seja possível. Émile Durkheim a considerava a preparação para a vida. Para Pestalozzi, a educação do ser humano deve responder às necessidades de seu destino e ás leis de sua natureza. Para José Martí, é depositar em cada homem toda a obra da humanidade vivida, é preparar o ser humano para a vida.
Segundo o ICCP (1988) se entende por educação o conjunto de influências que exerce a sociedade sobre o indivíduo. Isso implica que o ser humano se educa durante toda a vida.
A educação consiste, ante todo, em um fenômeno social historicamente condicionado e com um marcado caráter classista. Através da educação se garantirá a transmissão de experiências de uma geração à outra. (ICCP, 1988, p.31)
Segundo Lênin, V (apud. ICCP, 1988), a educação é uma categoria geral e eterna, pois é parte inerente da sociedade desde seu surgimento. Também, a educação constitui um elo essencial no sucessivo desenvolvimento dessa sociedade, a ponto de não conceber progresso histórico-social sem sua presença.
Para Martins,J (1990) a educação é um processo de ação da sociedade sobre o educando, visando entregá-lo segundo seus padrões sociais, econômicos, políticos, e seus interesses. Reconhece-se aqui a necessária preparação para a vida, já referida em outras definições e que só se logra a através de convicções fortes e bem definidas de acordo com esses padrões. Por isso é tão importante, mas que uma definição o mais precisa possível, a caracterização deste objeto de estudo e pesquisa da Pedagogia.
Para uns, Educação é processo, para outros é categoria, ou fenômeno social, ou preparação, ou conjunto de influências, e muitos conceitos mais. Ainda seguindo a linha de pensamento de J. Martins, se concorda que:
A educação tem os seguintes caracteres:
o        É fato histórico, pois se realiza no tempo;
o        É um processo que se preocupa com a formação do homem em sua plenitude;
o        Busca a integração dos membros de uma sociedade ao modelo social vigente;
o        Simultaneamente, busca a transformação da sociedade em beneficio de seus membros;
o        É um fenômeno cultural, pois transmite a cultura de um contexto de forma global;
o        Direciona o educando para a autoconsciência;
o        É ao mesmo tempo, conservadora e inovadora. (MARTINS, J, 1990, p.23)
Deve-se analisar que a educação, mais que processo, mais que conjunto de influências, e outras, é uma atividade. Como toda atividade tem orientação, por tanto pode ser planejada. É processo, pois está constituída por ações e operações que devem ser executadas no tempo e no espaço concreto. É resultado que expressa ou manifesta uma cultura, como fato sócio-histórico.
Mas, o que é educação? A definição a seguir não pretende ser exaustiva, nem focalizada nessa palavra desde a perspectiva da lingüística textual, onde claramente, o significado sempre estará dependendo de seu contexto. Aqui só se esta definindo a categoria geral e eterna, como objeto de estudo e pesquisa da Pedagogia.
Portanto, a Educação é uma atividade social, política e econômica, que se manifesta de diversas formas e que seu sistema de ações e operações exercem influências na formação de convicções para o desenvolvimento humano do ser social e do ser individual.
Neste último aspecto vale destacar que o ser humano que se pretende construir, desde a óptica como ser social deve ser
Desenvolvido simultaneamente nos planos, físico e intelectual, que tem consciência clara de suas possibilidades e limitações. Um homem munido de uma cultura que lhe permita conhecer, compreender e refletir sobre o mundo. (MARTINS,J 1990, p. 22)
Isso significa que a educação pode ser direcionada, considerando a expressão social que deve refletir na consciência de cada pessoa. Por outro lado, se deve também trabalhar, nessas influências que exerce a sociedade e o estado na formação humana do ser individual, onde:
O homem independente, mas não isolado, que conhecendo suas capacidades físicas, intelectuais e emocionais, e senhor de uma visão crítica da realidade, seja capaz de atuar de forma eficaz e eficiente nessa realidade. (MARTINS,J 1990, p. 22)
Resumindo, a educação, como fenômeno inerente à sociedade, é orientação, é processo e expressão de uma cultura sócio-política. Pois como atividade, está constituída por esses aspectos. Por outro lado, sabe-se que o ser humano se realiza culturalmente em tempo e espaço, e que a complexidade dos fenômenos sociais e a quantidade de cultura emanada de muitas gerações, precisam ser otimizadas no tempo. Por isso, e em busca de seu aperfeiçoamento social e individual, surge o processo pedagógico, que não deve confundir-se com o processo docente, com educação, ou com o processo educativo.
O processo pedagógico, como aspecto consciente dentro do planejamento educacional, surge a partir das mudanças sofridas pela sociedade e com o objetivo de construir determinado protótipo de ser humano. Por isso, um dos meios importante para influir na construção desse novo ser, é através do adequado planejamento educacional. Os programas, planos, e projetos, resultado dessas atividades de gestão educativa, sejam introduzidos e generalizados como forma ideal para orientar, executar e controlar o trabalho educativo.
O que é ensino?
Antes de entrar-se na definição do objeto de estudo e pesquisa da Didática, lembre-se das palavras de J. Martins (1990, p. 23) quando expressou que "desde seu surgimento a palavra didática, significou a ciência de ensinar". Pode ser questionado o termo ciência, mas a idéia fica clara que o objeto é o ensino. Não se deve esquecer que na época que se utiliza o termo, ciência era só as áreas de conhecimentos da natureza. O termo "art" era utilizado para as atividades das atuais e reconhecidas áreas das ciências sociais. Mas, então por que, ainda hoje, é questionada a utilização do termo: ensino, substituindo-o por ensino-aprendizagem? Seria interessante considerar a seguinte analogia que ajudará a entender o ensino, como objeto e não o ensino como categoria, termo ou uma simples palavra.
Quando alguém denomina um homem de pai, utilizando o termo de pai com a significação de pai biológico, é porque esse ser humano masculino, tem, como mínimo um filho. Portanto, qualquer homem não é pai, só aquele que gerou um descendente. Algo parecido, salvando a analogia, sucede com a palavra ensino. Se um determinado professor realiza uma atividade que não gere uma "aprendizagem" objetivada, essa atividade não pode ser denominada de ensino. Por tanto, se não é lógico utilizar a palavra composta pai-filho, para designar um ser humano masculino que gerou um descendente dele, também é ilógico supor que a palavra composta "ensino-aprendizagem", substitua o objeto: ensino.
Segundo Baranov, S.P. et al (1989, p. 75) o ensino é "um processo bilateral de ensino e aprendizagem". Daí, que seja axiomático explicitar que não existe ensino sem "aprendizagem". Seu posicionamento sempre foi muito claro, quando estabeleciam entre ensino e aprendizagem, uma unidade dialética.
Para Neuner, G. et al (1981, p. 254) "a linha fundamental do processo de ensino é a transmissão e apropriação de um sólido sistema de conhecimentos e capacidades duradouras e aplicáveis." Destaca-se, por um lado, neste conceito a menção de "um sólido sistema de conhecimento", e por outro lado, as "capacidades duradouras e aplicáveis". No primeiro caso, referindo-se ao processo de instrução que procura atingir a superação dos discentes e o segundo caso ao treinamento, como forma de desenvolver as capacidades.
O ICCP (1988, p. 31) define "o ensino como o processo de organização da atividade cognoscitiva" processo que se manifesta de uma forma bilateral: a aprendizagem, como assimilação do material estudado ou atividade do aluno, e o ensino como direção deste processo ou atividade do professor.
Considerando estas idéias, fica claro que não é preciso a utilização da composição léxica "ensino-aprendizagem" para destacar a importância da "aprendizagem" neste processo, pois ela é inerente ao ensino. A palavra aprendizagem neste contexto, não esta sendo utilizada desde a perspectiva terminológica que distinguiria semanticamente os termos: aprendência, aprendizado e aprendizagem.
Portanto, o ensino, como objeto de estudo e pesquisa da Didática, é uma atividade direcionada por docentes à formação qualificada dos discentes. Por isso, na implementação do ensino se dão a instrução e o treinamento, como formas de manifestar-se, concretamente, este processo na realidade objetiva.
Diferenciando Educação, de Ensino, seria interessante refletir com as palavras de J.M. Guyau, quando diz que "educar a um homem não é ensinar alguma coisa que não sabia, senão fazer dele o homem que não existia." (GUYAU, J apud. ISÓIS, J. 1976, p. 14)
O que é instrução?
Este é um termo que tem sido utilizado indistintamente para se referir ao que se define como educação, e também tem sido empregado com a denotação dada aqui de ensino. Isso traz consigo um grande dilema. Suma-se a essa ambigüidade do termo, o fato de erros de tradução de um idioma a outro. Mas como o objetivo não é fazer a história das denotações desta palavra, se passa a delimitar sua concepção neste trabalho.
Segundo Baranov, S.P. et al. (1989, p. 22) "a instrução constitui o aspecto da educação que compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela humanidade". Nesta perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de educação. A instrução, não é diretamente um aspecto da educação, mas bem, deve ser considerado como um elemento que aperfeiçoa o processo educativo, o que é diferente. A instrução não é inerente à educação, através da instrução pode-se desenvolver a educação. Se estes autores estiveram certos, não existiriam pessoas bem instruídas, pessoas já formadas, más educadas. Ou também, não existiriam analfabetos, sem alguma instrução, com uma boa educação.
É muito mais preciso, desde a óptica deste trabalho, o conceito de instrução valorado pelos alemães Neuner, G, et al. (1981, p. 112) enfatizando que na literatura pedagógica o conceito de instrução se emprega, na maioria das vezes, com a significação de ministrar e assimilar conhecimentos e habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos, e com a preparação para as atividades profissional.
O ICCP (1988), também valora a instrução com essa mesma perspectiva profissionalizante quando expressa que:
O conceito expressa o resultado da assimilação de conhecimentos, hábitos, e habilidades; se caracteriza pelo nível de desenvolvimento do intelecto e das capacidades criadoras do homem. A instrução pressupõe determinado nível de preparação do individuo para sua participação numa ou outra esfera da atividade social. (ICCP, 1988, p. 32)
Portanto, a instrução não forma parte do conceito de educação, nem existe uma denominada lei de unidade da instrução e a educação. A instrução, como manifestação concreta do ensino, é uma ação didática que desenvolve o intelecto e a criatividade dos seres humanos com conhecimentos e habilidades que os prepara para desenvolver atividades sócio-culturais.
Como se colocou na introdução deste trabalho é possível que uma das causas pela qual a Didática seja considerada uma disciplina da Pedagogia consiste na falsa concepção de que a educação leva implícita dentro de si o processo de ensino. Por tanto, como se expresso anteriormente que na língua científica não admite a sinonímia, Educação, Ensino e Instrução designam realidades diferentes. A Educação se centra na formação do ser humano, especificamente na construção da personalidade, enquanto o Ensino reflete o processo de otimização da aprendizagem, a qual ajuda na formação do ser humano, mas não o define. Já a Instrução é uma forma de manifestar se o ensino, onde se focaliza os aspectos de conhecimentos e saberes da realidade objetiva e subjetiva.
Já no final do século XX, a Didática passou por muitos questionamentos: era disciplina técnica de outra ciência? Era mesmo ciência? Quais seriam seus métodos de pesquisa? Algo parecido, também tinha acontecido, anteriormente, com a Biologia, a Física, a Química, e outras ciências antes do século XIX. Não era uma questão só da Didática.
O grande problema da Didática, ainda até hoje, é estabelecer para a comunidade científica uma base teórica comum, independente de culturas, com uma única terminologia, para evitar ambigüidades. Os erros de tradução de um idioma para o outro, quando essas traduções são feitas por pessoas que sabem o idioma, mas não tem um preparo científico nessa área e muitas vezes fazem traduções compressíveis ao nível informal, mas com muita ambigüidade na linguagem científica. A tradução do inglês para o português poderia constituir um exemplo, dessa ambigüidade: "instruction" traduzido com ensino, em vez de instrução. "Teaching" traduzido como instrução. Por só mencionar poucos exemplos.
Outro problema não só da Didática, mas da Pedagogia, é redimensionar as categorias, as leis e os princípios partindo de suas verdadeiras essências e não através da imposição de critérios volitivos sem fundamentação científica da realidade. Este é o caso da falsa unidade dialética entre ensino e educação. Pois, erroneamente se quer estabelecer como um axioma que entre ensino e educação existe uma unidade dialética. Isso quer dizer que para que exista educação tem que existir ensino e para que exista ensino tem que existir educação. Ou dito de outra forma, não hã ensino sem educação, nem educação sem ensino. Aqui, cabe perguntar-nós. Existe educação sem ensino? Existe ensino sem educação?
Você nunca conheceu alguma pessoa com alto grau de instrução como resultado do processo de ensino, com uma ma ou péssima educação? Conheceu já alguém sem instrução alguma, com uma adequada educação? O ensino se concretiza através de instrução, treinamento e formação. Já o processo de educação implica convicção e valores como parte essencial da formação da personalidade do ser humano. O ensino instrui um sujeito, a educação forma o ser humano: sua personalidade. Se esta fazendo estas colocações, pois é aqui onde radica uns dos aspectos que fazem confundir Pedagogia e Didática e com isto o desenvolvimento das duas ciências.
Voltando ao assunto da origem, é a partir desse século XX, que começa o tratamento da Didática, como uma ciência particular. Depois de períodos de crises, a Didática dá um salto qualitativo no seu desenvolvimento. Como ciência particular, com autonomia científica, está neste momento do século XXI, dando esse salto significativo com grandes aportes à sociedade.
Claro que, como toda ciência, enriqueceu seus fundamentos, categorias, conceitos, leis, corolários e princípios a partir da contribuição de cientistas de outras áreas de conhecimento. Mas não existem dúvidas que a Didática já tem sua autonomia.
A Didática, como acontece com qualquer outra ciência social, reflete nas suas teorias as principais tendências, correntes e enfoques da época que se estuda, e como já foi colocado com a contribuição de outras ciências a fins. È por isso que em algum momento se evidencia, na base estrutural da fundamentação científica, enfoques psicológicos desde perspectivas de origem freudiana, correntes neomarxistas, enfoques humanistas, personológicos entre muitos outros pontos de vistas.
Segundo o Centro de Referência Educacional –CRE (2008) entre as décadas dos anos 20 ao 50, a Didática seguiu os postulados da Escola Nova. Essa forma de ensino buscava superar os postulados da Escola Tradicional, reformando assim, internamente, a escola. Nessa perspectiva, afirmava-se a necessidade de partir dos interesses espontâneos e naturais das crianças.
Do estudante passivo ante os conhecimentos a serem transmitidos pelo professor, passa-se ao "aprender fazendo", onde cada um se auto-educa ativamente em um processo natural, sustentado por meio dos interesses concretos dos participantes. A atenção às diferenças individuais e a utilização de jogos docente-educativos passam a ter um papel de destaque.
Segundo o CRE (2008), a partir dos anos 60 e 70 se acentuam as críticas a essas perspectivas didáticas. Seu efeito  positivo foi a denúncia da falsa neutralidade pretendida pelo modelo tecnicista, revelando seus componentes político-sociais e econômicos. A perspectiva fundamental da prática docente é assumir, por um lado, a multifuncionalidade do processo de ensino e, por outro lado, a transdisciplinaridade.
Em uma etapa posterior, depois dos anos 80, última década do século XX e a primeira década deste século XXI, se passou de um enfoque humanista, sustentado desde a influência psicológica ao enfoque tecno-científico, centrado nos avanços da própria Didática como ciência autônoma. Naturalmente, que esses câmbios são diferentes nos distintos países. Isso depende do grau de desenvolvimento desta ciência em cada pais.
O Enfoque Humanista, centrado no processo interpessoal e da afetividade, dado pela forte presença de estudos psicológicos sobre educação, esta sendo substituído pelo Enfoque Tecno-científico que direciona o processo de ensino, como atividade dinâmico-participativa, como uma ação intencional, sistêmica, sistematizada que tenta organizar as condições objetivas e subjetivas que facilitem o processo de aprendência. Portanto, se começa um trabalho diferenciador entre os objetivos instrutivos e os objetivos educativos. Não se deve confundir este enfoque próprio da Didática, com um enfoque Pedagógico conhecido como Tecnicismo, que é outra coisa.
Para ir resumindo, se deve partir de algo inquestionável, de algo já axiomático por si: a Didática tem seu objeto de estudo, o ensino. Esse objeto de estudo tem um sistema de categorias gerais que estão inter-relacionadas entre si pelas leis gerais didáticas. Essas leis deram lugar aos princípios e corolários que suportam toda a estrutura base desta área do conhecimento humano. Tem seus próprios métodos de pesquisas que permitem a produção sistemática de conhecimentos científicos que enriquecem essa estrutura sistêmica. Portanto, a Didática é uma ciência autônoma e não se constitui em ramo ou em disciplina de outra em particular.
Diferente da Pedagogia que tem seu reconhecimento como ciência particular a partir do século XIX, a Didática em muitos países, ainda não é reconhecida como ciência autônoma. É considerada, erroneamente, uma disciplina técnica da Pedagogia, ou como ramo desta. Não obstante, felizmente, são muitas as comunidades científicas que a partir do século XX, deram luz verde à Didática como ciência particular. Este é um trabalho mancomunado desenvolvido por muitos. A diferença dos séculos precedentes que se tinha um didata como referencia numa época determinada, aqui seria muito mais factível mencionar alguns dos quais fazem a diferencia, como didatas. Aqueles nomes como Jose Carlos Libâneo, Selma Pimenta, Carlos Alvarez, Ulises Mestre, Homero Fuentes, entre muitos outros.
Paulo Freire merece comentário aparte. É sem dúvidas um dos maiores Pedagogo do século XX; mas como aconteceu em outras épocas, grandes Pedagogos se converterem, também em grades didatas, ou porque não ao avesso, grandes didatas foram, também, grandes pedagogos.

Considerações finais e importância prática

A Pedagogia, ciência da Educação, nasce no século XIX e teve seu grande desenvolvimento no século XX. Já a Didática deveu esperar mais um século; surgiu no final do século XX. Talvez por isso, ainda neste século XXI, em alguns países, institucionalmente, não é considerada como tal. Daí, que a Didática não receba o apoio governamental, e seu desenvolvimento fica comprometido; só a expensas dos trabalhos e esforços individuais de cientistas didáticos, como o caso do destacado Jose Carlos Libâneo, e o caso de algumas instituições isoladas.
Por outro lado, é significativo ressaltar que a Didática, desde sua origem, não estabelece normas, diretrizes, ou quaisquer outras consideração ao ensino. Ela, como qualquer outra ciência particular, estuda e pesquisa o objeto dela, e dentro desse objeto, o campo de ação, que corresponde aos problemas científicos que solucionam através da atividade investigativa. Logo, o resultado divulgado como um novo conhecimento científico entrará no processo de interface, para converter esse novo saber, num produto ou serviço, norma ou diretriz que será aplicado na prática, através dos processos de introdução e generalização dos resultados científico-tecnológicos. Esses resultados na prática social provocarão uma inquestionável melhoria ao processo docente.
Reconhecer as diferenças entre educação e ensino, possibilitará fazer um melhor planejamento, e de fato, um melhor trabalho educativo, complementando os objetivos instrutivos das disciplinas com os objetivos educativos. É "lutar" para que o currículo seja concebido transdisciplinarmente. É propiciar no planejamento educacional e no planejamento didático, a possibilidade de ensinar educando e não só educar ensinando. Para isso, é preciso conhecer a história de cada ciência para não repetir os mesmos erros de antes.
Como já foi dito em algum outro trabalho nosso, e para concluir, não deve existir uma unidade forçada entre educação e ensino. Por isso Haydt, R (1997, p.12) expressa que "enquanto a educação pode se processar tanto de forma sistemática, como assistemática, o ensino é uma ação deliberada e organizada" Para que exista educação no processo de ensino se deve desenhar um currículo que inclua os aspectos educativos desejados. Por isso, aspectos de cidadania, tais como etiqueta, educação ambiental, educação no trânsito, ética, moral, legislação, entre muitos outros, devem ser inseridos no processo docente, desde bem cedo na escola. Portanto, não existe uma unidade, como lei ou princípio, entre educação e ensino, e si uma "relação necessária" ao dizer de J. Araújo. (ARAUJO, J. 2002, p. 92). A história da Didática prova isto.

Referências

ARAUJO, J. As intencionalidades como diretrizes da prática pedagógicas. Em Pedagogia Universitária São Paulo: Papirus, 2002.
HAYDT, R. Curso de didática Geral. 3.ed. São Paulo: Ática, 1997.
HOFF, S. Fundamentos filosóficos dos livros didáticos elaborados por Ratke, no século XVII. Em Revista Brasileira de Educação pág. 147. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ rbedu/n25/n25a12.pdf . Acesso em: 18/11/2007.
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